Na indústria automotiva, especialmente em fabricantes de componentes como cubos de roda ou blocos de motor, a usinagem bruta de peças grandes é frequentemente o ponto mais crítico do processo produtivo. Muitas vezes, as empresas enfrentam tempos de ciclo excessivos — até 40% acima do esperado — devido à dificuldade em acessar superfícies complexas como cavidades profundas, ângulos inclinados ou curvas irregulares.
Em nosso trabalho com clientes no Brasil, Espanha e Portugal, descobrimos que a solução não está apenas na máquina, mas sim na combinação inteligente entre o FH1890L – uma fresadora vertical de grande curso e seus acessórios estratégicos: cabeçotes angulares (right-angle heads) e cabeçotes universais (universal heads).
A estrutura rígida da mesa e os guidões de alta precisão garantem estabilidade mesmo sob cargas elevadas. Com uma potência máxima do eixo principal de 37 kW e torque de até 620 Nm, ele suporta ferramentas de corte robustas sem comprometer a qualidade da superfície — essencial para peças que exigem tolerância dimensional rigorosa (como ±0,05 mm).
Além disso, o sistema de controle Mitsubishi oferece estabilidade térmica e resposta rápida a mudanças de carga — algo que muitos operadores relatam como “o maior diferencial em processos contínuos”.
O cabeçote angular permite acesso a faces inclinadas com ângulo fixo (geralmente 90°), reduzindo a necessidade de reposicionamento da peça. Já o cabeçote universal oferece flexibilidade total: você pode ajustar o ângulo de corte em tempo real, ideal para superfícies curvas ou geometrias irregulares — como a forma interna de um disco de freio.
Exemplo prático:
Parâmetro | Antes | Depois |
---|---|---|
Tempo de ciclo (min/peça) | 48 min | 32 min |
Taxa de aproveitamento da máquina | 68% | 87% |
Resultado: redução média de 33% no tempo de produção por peça — o que se traduz diretamente em aumento de capacidade e menor custo unitário.
“Antes, tínhamos que parar o processo para reconfigurar a peça. Agora, com o cabeçote universal, conseguimos fazer tudo em uma única fixação.” — João Silva, Engenheiro de Processos | Fábrica de Cubos de Roda, São Paulo
1. Para peças com geometria simples: use o cabeçote angular — economiza tempo e mantém consistência. 2. Para superfícies complexas: combine com o universal + ajuste de velocidade de corte (entre 120–180 m/min) e avanço adequado (0,15–0,25 mm/rotação). 3. Crie fluxos padronizados com checklists de configuração — evite erros humanos que causam retrabalho.
Essas pequenas melhorias, aplicadas sistematicamente, transformam o processo de usinagem bruta de um gargalo em vantagem competitiva.
Deixe cada corte contar — comece pela usinagem bruta e conquiste o mercado com eficiência real.
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